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Pois os Mortos Viajam Depressa​.​.​.

by Montosse

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1.
Azif 06:54
Intento macabro no trato de monstros Cativos aos pragmáticos fetiches medonhos indizíveis e desprezíveis a sua servidão Vislumbres daquilo que acorrenta-te na escuridão Em um lapso a fetidez que sufoca em agonia O manto negro que encobria Um séquito de entidades a me velar Se fez presente e então pude ver o longínquo antigo e o porvindouro das pestes submersas e os noturnos demônios As velas desvaneceram Entregando a invernia o meu cadáver A lua minguava e os dentes já não rangiam mais... O uivo das bestas obstantes aos meus sentidos Com a putrefação que inebria e alimenta a ordem cósmica do ciclo
2.
Nuances do podre enterros sem fim as velas apagam no perpétuo breu o sol está morto a vida se despede em um último suspiro tudo se repete nas eras remotas em ciclos de dor nuances da vida na barbaria e no horror das obscuras esferas celestes a terra primitiva dos homens somos ínfimos aos antigos carne parte ao seus cultos e ritos a matéria e a anti-matéria em aniquilação por eras foram são e serão a maldade que adormece sonha e coexiste com a morte para além do tempo à escuridão os mortos são muitos o tempo não espera caminham os mortos andam depressa... vigília aos antigos luxúria adornada com ossos e sangue foi ornada entretons do horrendo despertam do oculto lúgubres entidades incitado pavor noturno falecidos ao teu encontro das obscuras esferas celestes a terra primitiva dos homens somos ínfimos aos antigos carne parte ao seus cultos e ritos a matéria e a anti-matéria em aniquilação por eras não somos nada além de ossos nada! nuances do podre enterros sem fim as velas apagam no perpétuo breu o sol está morto a vida se despede em um último suspiro tudo se repete nas eras remotas em ciclos de dor nuances da vida na barbaria e no horror foram são e serão a maldade que adormece sonha e coexiste com a morte para além do tempo à escuridão os defuntos são muitos o tempo se esgotou caminham os mortos andam depressa... a vigília que profana os antigos luxúria adornada com ossos e sangue foi ornada além do fim dos tempos funerais sem fim... o retorno ao primitivo e escuro vazio... das obscuras esferas celestes a terra primitiva dos homens somos ínfimos aos antigos carne parte ao seus cultos e ritos a matéria e a anti-matéria em aniquilação por eras foram são e serão a maldade que adormece sonha e coexiste com a morte para além do tempo à escuridão apenas mate-me não posso viver
3.
Digressão 03:23
Não és um produto etiquetado nenhuma das formas de possessão são maiores que a obsessão meus lábios minha carne não sou mais nada agora em negras vestes não somos não não... relações superficiais laços afetivos corte o vínculo com tudo aquilo que é vivo não faço parte não faço parte de tudo aquilo que é feito mas não justificado verdades cegas dormentes nestes corpos tão severas críticas a minha imposição não faço parte não faço parte até que morram as tradições não faço parte não faço parte os motivos são meus eu os justifico não faço parte não faço parte da imunda hipócrita sociedade eu não faço parte dos seus costumes, me nego a ser a máscara que cobre tua frágil identidade a frieza que percorre teus dedos à tremer não faço parte
4.
Imprescindível suplício tal que habita sob a carne rasgada inepta as lamúrias deste labuto que é perpetuar-se noite após noite em prólogos de dor sem desfecho... em prólogos de dor sem desfecho...
5.
Tua percepção é como um cabresto a realidade um animal selvagem segure as rédias caóticas e aceite não há verdade objetiva nem tampouco absoluta pois tudo é possível ego despido seja desconstruído indo contra tudo aquilo que acredito a precedência do imutável ofusca-te a essência as cores que não vi os sabores que não senti desfaz-me em aflição eu não reverencio um egotismo que o torna vazio desconstrua a si mesmo existência é paradoxo envolta dos tentáculos alienígenas do caos o peso que cada alma tem decido o local de tuas covas as cores que não vi os sabores que não senti desfaz-me em aflição eu não reverencio um egotismo que o torna vazio vazio...
6.
Como um livro vazio sem nada pra contar páginas decaem em lamentos que ninguém lerá Dia após dia, já não haveria mais história alguma a se narrar a apatia consumirá o ânimo de escrever a própria história como um livro vazio sem nenhuma linha escrita onde toda história começa a minha costuma findar...

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released March 17, 2019

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